Como é sabido do público em geral, a Microsoft, desenvolvedora do Windows, sistema operacional mais utilizado no mundo, permitiu (por 1 ano, agora, só pagando) que todos os computadores (tablets e smartphones também entraram na jogada) que possuíssem uma chave de instalação original pudessem atualizar gratuitamente o sistema para sua mais nova versão, denominada Windows 10. Essa atualização ocorreu para quem possuía o Windows 7, Windows 8 e Windows 8.1.
Resumidamente, a primeira build do Windows 10, lançada para o grande público em julho de 2015, tinha como número base o 10240. A segunda build foi numerada como 10586 e a build atual, que contém a primeira “grande” atualização do sistema até agora, foi batizada de Redstone 1 (também conhecida como Anniversary Update) e utiliza a numeração 14393. Você pode conferir mais detalhes das versões do Windows aqui.
As numerações utilizadas nas builds normalmente são para controle interno, porém, como pode-se perceber, o sistema já deu um grande salto nelas, logo, é fácil perceber que o mesmo vem sendo atualizado com uma frequência nunca vista em versões anteriores. Obviamente, estas versões, antes de serem liberadas para o público passam por grandes testes internos, bem como testes com os chamados Windows Insiders, usuários que recebem as compilações antecipadamente ao grande público e estes podem reportar erros e sugestões para a Microsoft.
Antes do Windows 10, a Microsoft lançava versões do sistema de tempos em tempos. Isso significava também longos períodos sem atualizações ou novos recursos. O cenário atual entrega o Windows 10 como um serviço (SaaS), logo, o mesmo terá atualizações “maiores” de tempos em tempos (3x por ano, em média), e atualizações de segurança e correções de bugs mensais (ou até quinzenais).
O Windows 10 introduziu o conceito de branches de manutenção para permitir que os clientes designem o nível de atualização de seus computadores individuais. Por exemplo, uma organização pode ter computadores de teste que o departamento de TI pode atualizar com novos recursos assim que possível e, em seguida, os dispositivos especializados que exigem um ou mais ciclos de atualização de recursos. Este link contém informações sobre como utilizar as atualizações do Windows em empresas.
O histórico de atualizações do Windows pode ser acessado por este link, e levando em consideração a quantidade de melhorias e correções que o sistema recebeu, pode-se considerar uma extrema tolice manter o sistema desatualizado. Porque os usuários devem perder atualizações de segurança e adição de novos recursos que são disponibilizados gratuitamente? Falando de desenvolvedores, novas SDK’s e suporte a novas frameworks estão sendo disponibilizadas com frequência. Logo, não faz sentido nenhum deixar o sistema desatualizado propositadamente.
Quando se fala de sistemas legados que funcionam em um servidor específico, é bem provável quem uma longa bateria de testes deva ser executada antes de qualquer atualização. Mas quando falamos do grande público, que apenas instala e desinstala softwares corriqueiros de uma maneira geral, deixar o sistema desatualizado soa como uma grande falta de conhecimento (ou preguiça, pra ser sincero!).
A segunda “grande” atualização do Windows 10, nomeada como Creators Update, está agendada para março/abril deste ano. E aí, vai ficar de fora e perder novos recursos?
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